terça-feira, 9 de novembro de 2010

Continuação da minha "aventura"

UM DIA DE SHERLOCK

Depois de tomar uma água com açúcar, minha mãe ficou menos nervosa, mas mesmo assim não parava de tremer. Imediatamente começou a arrumar suas coisas para ir até a polícia, enquanto outros hóspedes da pousada faziam o maior rebuliço em frente ao seu quarto. A dona da pousada estava com o telefone na mão, tentando falar com a polícia, enquanto explicava como ficou surpresa com a entrada repentina daqueles estranhos, sem se identificar nem falar com ninguém. Enquanto isso, um funcionário da empresa, que estava hospedado na mesma pousada, acusava outro funcionário de ter mandado os bandidos. Ele estava alcoolizado, e berrava que aquela pousada deveria ser processada.

Em questão de minutos, um carro da Polícia Rodoviária chegou ao local, saindo dali pouco tempo depois. Depois disso, um carro se aproximou da entrada, e por ter uma cor parecida com a do que fora roubado, causou certo desespero nos presentes, que acreditavam ser os ladrões retornando. Não era. Foi um hóspede da pousada, que chegava do trabalho e imediatamente se pôs a disposição para nos levar à delegacia. Meu pai, minha mãe e eu entramos no carro - eu com medo de aquele ser um comparsa dos bandidos. No caminho, meu pai viu o que julgava ser o seu carro, há uma distância que para qualquer pessoa seria impossível confirmar se realmente era ou não. O carro desapareceu na estrada que cortava a via principal, e nós seguimos até o quartel da polícia militar.

Antes de chegar a polícia - e isso tudo em cerca de meia hora depois do acontecido - encontramos um carro da PM parando num posto de gasolina. Junto com ele estava ninguém menos que o automóvel que fora roubado há poucos instantes; e, do nada, o dono da pousada apareceu, sem nos dirigir uma palavra. Paramos ao lado da viatura e os dois policiais começaram a interrogar meus pais, anotando cada informação sobre as características físicas dos assaltantes. Um deles mostrou-se bem convencido de que já sabia quem era o meliante, dando a entender que numa cidade pequena como aquela seria fácil encontrar o culpado.

Da Polícia Militar seguimos para a Civil, onde as mesmas perguntas foram feitas. Agora um policial registrava cada detalhe dito pelas vítimas, incluindo os pertences levados pelos bandidos: uma quantia em dinheiro, um netbook e dois celulares. Só agora fiquei sabendo mais a fundo o que tinha acontecido do lado de fora do meu quarto, quando eles contaram que dois dos assaltantes invadiram o quarto, que estava com a porta aberta, e anunciaram o assalto. 'Não queremos matar ninguém. Só queremos o dinheiro do pagamento', disseram eles, segundo o depoimento. Era isso. Os vagabundos estavam interessados no valor que havia sido retirado do banco naquela mesma tarde. Foi tão fácil para mim como para os policiais chegar à conclusão de que aquele crime tinha sido encomendado...

NÃO PARA POR AQUI...

4 comentários. Só estou esperando o seu...:

Erick Silva disse... [Responder]

Que passeio, com altos e baixos, o melhor foi que você conheceu lugares extraordinários, você disse que tirou varias fotos poderia compartilhar algumas, espero também conhecer em breve, sempre tive vontade de conhecer, mas uma vez não fomos por causa da onda de assaltos.

Tô Ligado disse... [Responder]

Cara, incrivel como certas coisas parecem novela neh?

Apesar dos pesares, to adorando sua historia!

Matheus disse... [Responder]

Caraca, que barra...

Gustavo Fiorini disse... [Responder]

Roteiro de novela das oito!

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