Chegou ao fim mais uma Copa do Mundo de Futebol. A Espanha saiu campeã, mas este está longe de ser o principal destaque do evento! Então, o que poderíamos dizer que foi o verdadeiro fenômeno desta Copa, a primeira realizada no continente africano? Vamos esquecer as decepções, Dunga, Felipe Melo, e nos concentrar nos acontecimentos e personagens mais marcantes destes últimos 30 dias de febre futebolística. Confira agora alguns dos principais destaques da Copa do Mundo de 2010. E se achar que faltou algum, pronuncie-se!
Ah, a Vuvuzela! Se quem acompanhava os jogos pela televisão já sofria com o barulho insuportável do dito instrumento, imagine quem estava no estádio... Se bem que eram os próprios torcedores quem faziam aquela barulheira, mesmo. Não sei como conseguiam se concentrar nos jogos. Bom, já que as partidas não foram tão interessantes como deveriam, a vuvuzela pelo menos serviu de distração. Descobrimos até seu verdadeiro inventor...
Em especial na reta final da Copa, o Polvo Paul, que habita no aquário de um restaurante alemão, teve seu nome bastante comentado em todo o mundo. O molusco acertou nada menos que todos os resultados das partidas da copa, inclusive o resultado final, definindo a Espanha como campeã. Nos últimos dias surgiu o periquito de Cingapura, tentando repetir os feitos do polvo, mas Paul venceu fácil o concorrente, que errou o resultado final, apostando na Holanda como ganhadora da taça do mundo que não é mais nossa.
Nunca antes na história das Copas do Mundo uma bola foi tão comentada - pelo menos que eu me lembre! A Jabulaaaani (como diria Cid Moreira) foi alvo de polêmicas e até reclamações. A bola da Copa da África do Sul é mais leve do que as habituais, e talvez pela falta de costume, alguns jogadores se viram doidos com ela. Até cientistas e pesquisadores analisaram a estrutura da Jabulani, tudo isso para descobrir os motivos da "bola voadora" fazer tantos desvios, levando qualquer torcedor ao desespero.
Mick Jagger liderou os Trendig Topics do Twitter por vários dias. Depois dessa Copa, o cantor dos Rolling Stones ficará para sempre
Um movimento para salvar uma espécie de pássaros brasileiros em extinção? Não, a frase Cala Boca Galvão liderou sim os Trending Topics mundiais, mas o objetivo era outro que conhecemos muito bem. Cansados dos palpites e estatísticas mirabolantes de Galvão Bueno, os torcedores tuiteiros postaram tanto a mesma frase que ela acabou se tornando uma sensação na internet do mundo inteiro. O locutor bem sabia a real intenção do público, mas pelo menos no ar, disse que esta era uma brincadeira, uma manifestação de carinho dos brasileiros. E não deixa de ser uma verdade, porque mesmo com os jogos sendo exibidos pela Band, com Galvão Bueno rouco e com a questionável campanha #diasemglobo, a emissora continuou firme e forte, e os jogos narrados por Galvão tão assistidos como antes...
Apesar de apenas Globo e Band dividirem os direitos de exibição da Copa na TV aberta, outras emissoras fizeram um bom trabalho de cobertura do Mundial. Uma delas foi a RedeTV!, que apostou no talento de Paloma Tocci para comandar, diariamente, o RedeTV! Esporte e, de quebra, moderar debates nas noites de domingo. A bela jornalista, que começou como estagiária na Band, provou que mulheres não sabem apenas olhar os jogadores bonitos - como alguns programas, inclundo o Fantástico, insistiam em mostrar. Antes, Paloma mostrou entendimento e competência, o que fez seu Belas na Rede - que só peca pela separação de sexos - se tornar programa fixo na grade da emissora.
Tenho certeza que todos hão de concordar: um dos maiores destaques desta Copa do Mundo foi o jornalista Tiago Leifert, que ficou conhecido por seu jeito descontraído de comandar a Central da Copa. Apesar do jeito de moleque, Leifert tem 30 anos, e soube trazer para a Globo uma linguagem diferente do jornalismo esportivo que a emissora estava acostumada a fazer. Seu ótimo desempenho já era conhecido pelo público do Globo Esporte São Paulo, mas a Central da Copa foi uma oportunidade para apresentar este talento a todo o país. Avesso ao uso do teleprompter, Leifert contava apenas com a ajuda da "voz da consciência" (com ele chama seu diretor) e do amigo Caio Ribeiro, com quem já dividia a apresentação do GE. Uma plateia formada de torcedores do Brasil e até de seleções estrangeiras, como a esquentadinha da Argentina, completava o time, que sempre recebia convidados especiais. O programa, que tem sua última exibição neste domingo, 11/07, nem parece que é da Globo, o que está longe de representar algo ruim. Pelo contrário, a Central da Copa se tornou uma atração tão agradável que merecia ganhar um similar fixo, talvez no próprio domingo à noite. Como eu já comentei aqui em casa e em blogs parceiros, este foi o único programa esportivo que conseguiu me fez parar na frente da TV e esperar para assisti-lo inteiro.
1 comentários. Só estou esperando o seu...:
Ótimos destaques...
A copa ficou marcada, e não foi dessa vez que levamos o hexa, quem sabe em 2014?
Abraço!
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