A última dica de filme de 2008 é também a primeira para 2009! Assisti à pré-estréia de Bolt-Supercão no último dia 25 e agora conto pra você um pouco do que achei... sem spoilers.
A nova animação computadorizada dos estúdios Disney, que chega aos cinemas brasileiros no primeiro dia do ano, tem os ingredientes certos para agradar aos fãs de animação. Bolt - Supercão traz ação, comédia e emoção, cercados por personagens marcantes e cenários fascinantes.
O filme conta a história do astro de TV Bolt, um jovem pastor alemão branco que acredita sr um supercão. Mas um incidente acaba levando o cachorro a conhecer o mundo real, e descobrir que para ser um herói não é preciso ter super-poderes...
O roteiro pode parecer batido, mas o desenvolvimento da trama em alguns momentos surpreende... Confesso que não fui ao cinema esperando muito, mas a história de Bolt conseguiu me divertir e até emocionar. Diferente da maioria das animações que têm invadido os cinemas ultimamente, a produção não é apenas uma série de piadas prontas e referências a sucessos do cinema. Pelo contrário, Bolt é filme pra ser copiado, pois traz à telona sua própria identidade, acompanhada da clássica magia Disney, que há certo tempo havia perdido a força.
Sobre a animação, não tenho nem palavras, só há o que elogiar! O filme foi feito em Disney 3D, mas infelizmente não tive a oportunidade de desfrutar da tecnologia... Técnicas inovadoras, como os cenários aparentemente pintados a óleo, dão um charme que nem um Pixar tem. Apesar disso, design de personagens e backgrounds têm certa influência pixariana , já que o estúdio agora faz parte da Disney...
Os movimentos dos personagens são perfeitos, assim como suas personalidades, muito bem desenvolvidas - a começar pelo protagonista. Bolt não consegue ser um cão normal, mas a culpa é daqueles que o rondam. Como é o herói de uma série de TV, onde sempre salva sua dona, ele é levado a desenvolver um tipo de obsessão: o cachorrinho acredita que a menina está sempre em perigo. Ver sua preocupação com quem pode estar atrás da porta é de dar dó, e ao mesmo tempo vontade de rir - muito fofo.
Penny, a garota que atua ao lado de Bolt, traz um visual moderninho, e talvez por isso não muito agradável. Ela tem um papel importante na jornada do cachorro. Afinal, é por causa de sua "humana" que ele decide atravessar o país, nunca duvidando que ela está em perigo nas mãos do vilão (da série), Dr. Cálico! Por meio dessa personagem, lembramos como é forte a relação entre o homem e seu melhor amigo.
O hamster Rhino, que compõe o trio de protagonistas, é tão fanático, tão eufórico, que às vezes dá vontade de estapeá-lo e dizer: "acorda"! Mas esse jeitão foi o que conquistou a platéia, e as trapalhadas do roedor conseguiram arrancar risos durante todo o longa - seja por sua fascinação pelo "supercão", seja fazendo um discurso motivador, ou até desafiando os "vilões"...
Pra mim a personagem que mais roubou a cena foi Mittens. A princípio, uma malandra, gata de rua muito esperta que se aproveita da ingenuidade dos outros... Bem pé no chão, ela é obrigada a seguir Bolt em sua travessia pelos EUA, e no caminho, além de descobrir uma grande amizade, se revela bem melhor do que poderíamos imaginar. Só achei desnecessário contar a parte triste de sua história, que soou bem batido - mas isso eu deixo que você julgue por si só. Outro personagens também merecem destaque. Os pombos, com sotaques engraçados, são um atrativo a mais, e imitam perfeitamente os movimentos de uma ave real. Os seres humanos são bem cartunescos, e confesso que fiquei surpreso com a quandidade de "negros" que fazem uma pontinha - a exemplo da produtora de TV...
Quem curte os bastidores da TV - como é o caso da maioria dos leitores do blog - vai gostar da crítica que Bolt traz à disputa por audiência, probema que afeta até mesmo a série do supercão. A queda nos números é o que motiva a produção a mudar o perfil da série, se adaptando ao público mais exigente - qualquer semelhança com a realidade NÃO é mera coincidência! Outros questionamentos também surgem no decorrer do longa, como o abandono de animais e a importância da amizade - lições que não poderiam faltar num clássico Disney...
Bolt - Supercão, estréia amanhã, 1º de janeiro de 2009, e eu indico... É realmente um super filme, que por alguns "buracos" no roteiro merece a boa nota 8,5!
.: O elenco de dublagem conta com as vozes de John Travolta (Hairspray) e Miley Cyrus (Hannah Montana) no original em inglês. No Brasil, a atriz Maria Clara Gueiros dublou a gatinha Mittens e o humorista Leandro Hassum interpretou brilhantemente o fascinado hamster Rhino. Mário Jorge (dublador oficial de John Travolta e Eddie Murphy no Brasil) fez a voz do protagonista.
A nova animação computadorizada dos estúdios Disney, que chega aos cinemas brasileiros no primeiro dia do ano, tem os ingredientes certos para agradar aos fãs de animação. Bolt - Supercão traz ação, comédia e emoção, cercados por personagens marcantes e cenários fascinantes.
O filme conta a história do astro de TV Bolt, um jovem pastor alemão branco que acredita sr um supercão. Mas um incidente acaba levando o cachorro a conhecer o mundo real, e descobrir que para ser um herói não é preciso ter super-poderes...
O roteiro pode parecer batido, mas o desenvolvimento da trama em alguns momentos surpreende... Confesso que não fui ao cinema esperando muito, mas a história de Bolt conseguiu me divertir e até emocionar. Diferente da maioria das animações que têm invadido os cinemas ultimamente, a produção não é apenas uma série de piadas prontas e referências a sucessos do cinema. Pelo contrário, Bolt é filme pra ser copiado, pois traz à telona sua própria identidade, acompanhada da clássica magia Disney, que há certo tempo havia perdido a força.
Sobre a animação, não tenho nem palavras, só há o que elogiar! O filme foi feito em Disney 3D, mas infelizmente não tive a oportunidade de desfrutar da tecnologia... Técnicas inovadoras, como os cenários aparentemente pintados a óleo, dão um charme que nem um Pixar tem. Apesar disso, design de personagens e backgrounds têm certa influência pixariana , já que o estúdio agora faz parte da Disney...
Os movimentos dos personagens são perfeitos, assim como suas personalidades, muito bem desenvolvidas - a começar pelo protagonista. Bolt não consegue ser um cão normal, mas a culpa é daqueles que o rondam. Como é o herói de uma série de TV, onde sempre salva sua dona, ele é levado a desenvolver um tipo de obsessão: o cachorrinho acredita que a menina está sempre em perigo. Ver sua preocupação com quem pode estar atrás da porta é de dar dó, e ao mesmo tempo vontade de rir - muito fofo.
Penny, a garota que atua ao lado de Bolt, traz um visual moderninho, e talvez por isso não muito agradável. Ela tem um papel importante na jornada do cachorro. Afinal, é por causa de sua "humana" que ele decide atravessar o país, nunca duvidando que ela está em perigo nas mãos do vilão (da série), Dr. Cálico! Por meio dessa personagem, lembramos como é forte a relação entre o homem e seu melhor amigo.
O hamster Rhino, que compõe o trio de protagonistas, é tão fanático, tão eufórico, que às vezes dá vontade de estapeá-lo e dizer: "acorda"! Mas esse jeitão foi o que conquistou a platéia, e as trapalhadas do roedor conseguiram arrancar risos durante todo o longa - seja por sua fascinação pelo "supercão", seja fazendo um discurso motivador, ou até desafiando os "vilões"...
Pra mim a personagem que mais roubou a cena foi Mittens. A princípio, uma malandra, gata de rua muito esperta que se aproveita da ingenuidade dos outros... Bem pé no chão, ela é obrigada a seguir Bolt em sua travessia pelos EUA, e no caminho, além de descobrir uma grande amizade, se revela bem melhor do que poderíamos imaginar. Só achei desnecessário contar a parte triste de sua história, que soou bem batido - mas isso eu deixo que você julgue por si só. Outro personagens também merecem destaque. Os pombos, com sotaques engraçados, são um atrativo a mais, e imitam perfeitamente os movimentos de uma ave real. Os seres humanos são bem cartunescos, e confesso que fiquei surpreso com a quandidade de "negros" que fazem uma pontinha - a exemplo da produtora de TV...
Quem curte os bastidores da TV - como é o caso da maioria dos leitores do blog - vai gostar da crítica que Bolt traz à disputa por audiência, probema que afeta até mesmo a série do supercão. A queda nos números é o que motiva a produção a mudar o perfil da série, se adaptando ao público mais exigente - qualquer semelhança com a realidade NÃO é mera coincidência! Outros questionamentos também surgem no decorrer do longa, como o abandono de animais e a importância da amizade - lições que não poderiam faltar num clássico Disney...
Bolt - Supercão, estréia amanhã, 1º de janeiro de 2009, e eu indico... É realmente um super filme, que por alguns "buracos" no roteiro merece a boa nota 8,5!
.: O elenco de dublagem conta com as vozes de John Travolta (Hairspray) e Miley Cyrus (Hannah Montana) no original em inglês. No Brasil, a atriz Maria Clara Gueiros dublou a gatinha Mittens e o humorista Leandro Hassum interpretou brilhantemente o fascinado hamster Rhino. Mário Jorge (dublador oficial de John Travolta e Eddie Murphy no Brasil) fez a voz do protagonista.
0 comentários. Só estou esperando o seu...:
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